Sou o que sou
não soube mais nada
Subo, parafuso
confuso
Soube que sou
o que sou
nada
24 de outubro de 2008
12 de outubro de 2008
poema de um domingo sem sol
O mar dessa doce terra
Me espera
Em ondas
Parto inteiro
Quando quebro
Areia ao vento
O mar
Aconchego
Leva
Também salgado o meu choro
Desvenda a saudade
Afoga
A superfície
Me espera
Em ondas
Parto inteiro
Quando quebro
Areia ao vento
O mar
Aconchego
Leva
Também salgado o meu choro
Desvenda a saudade
Afoga
A superfície
1 de setembro de 2008
15 de agosto de 2008
Prometo errar
Juro eternamente pelo amor não correspondido
Escrever corrompendo o dicionário
Sonho viajar pelo umbigo
Dar sentido as esteiras
Correr, correr, correr
Cair em camas mal cobertas
Assistida pelas estrelas
Levantar atrasada em um domingo sem sol
Dizer adeus para um desconhecido
Prometo errar duas vezes
E na terceira
Comemorar
Beijar comendo chocolate
Ouvir música sem pensar
E falar imaginando
Prometo
Não prometer que vou cumprir
E errar essa promessa
Juro eternamente pelo amor não correspondido
Escrever corrompendo o dicionário
Sonho viajar pelo umbigo
Dar sentido as esteiras
Correr, correr, correr
Cair em camas mal cobertas
Assistida pelas estrelas
Levantar atrasada em um domingo sem sol
Dizer adeus para um desconhecido
Prometo errar duas vezes
E na terceira
Comemorar
Beijar comendo chocolate
Ouvir música sem pensar
E falar imaginando
Prometo
Não prometer que vou cumprir
E errar essa promessa
16 de junho de 2008
deixe-me
amar o impossível
mastigar o concreto
mistério
jornadas de pensamento
ilusão
memórias de desejo
sabores
travam os dentes
pecados recolhidos em unhas
e sábados vazios
deixe-me
prender o amor
alheio
lembranças infinitas
paisagens sem historia
é frio
o impossível encobre
descubro
amar
dor e lágrima
corroem
feridas sem carne
o sangue amadurece
amar o impossível
mastigar o concreto
mistério
jornadas de pensamento
ilusão
memórias de desejo
sabores
travam os dentes
pecados recolhidos em unhas
e sábados vazios
deixe-me
prender o amor
alheio
lembranças infinitas
paisagens sem historia
é frio
o impossível encobre
descubro
amar
dor e lágrima
corroem
feridas sem carne
o sangue amadurece
18 de maio de 2008
28 de março de 2008
23 de março de 2008
Natal com i
neve
leve
na beleza
grave
feliz o pranto
sua vida em várias
se fez
refém
reclama
chora
chama
tudo pede sua voz
leve
na beleza
grave
feliz o pranto
sua vida em várias
se fez
refém
reclama
chora
chama
tudo pede sua voz
22 de março de 2008
24 de fevereiro de 2008
Faz frio nesses campos floridos
Atrás da saliva
Em frente ao oásis
De frio nasce gente, morre ventania
Frio na carne, através de paredes brancas
Frio em dias quentes
Frio no ardor de não cobrir
Frio nas estações ao contrário
no outro lado do mundo
Frio de febre, neve, água
friagem entre os dedos
cobertores extensos, aviso de mãe, previsão do tempo
arrepio na pele, chocolate quente
alguém distante ou bem perto
frio no frio
Frio por dentro meu suor espelha
Atrás da saliva
Em frente ao oásis
De frio nasce gente, morre ventania
Frio na carne, através de paredes brancas
Frio em dias quentes
Frio no ardor de não cobrir
Frio nas estações ao contrário
no outro lado do mundo
Frio de febre, neve, água
friagem entre os dedos
cobertores extensos, aviso de mãe, previsão do tempo
arrepio na pele, chocolate quente
alguém distante ou bem perto
frio no frio
Frio por dentro meu suor espelha
18 de fevereiro de 2008
Faxina
roupas de preguiça e desespero, pequenos objetos, endereço pelo avesso, telefone sem nome, papeis com novidades de um tempo usado, coisas que procurei até não encontrar, distrações em poeira.
o lixo cheio
de idéias
jogar fora para tudo ficar
no lugar
que nunca esteve
o lixo cheio
de idéias
jogar fora para tudo ficar
no lugar
que nunca esteve
15 de janeiro de 2008
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