A inocência dos que sonham
Dormidos do acordar
Fuzilam meu sono
Iludido sonhar
Nos jornais abro os olhos
Que nas folhas dobram
Tombadas na força
Dos dedos molhados
Boca suja
Realidade que o café
Finge limpar
22 de abril de 2007
21 de abril de 2007
Busco mágoas
Fresquinhas ou usadas
Pra alugar também serve
Quero desgosto
Pode ser de qualquer um
Até dos que não conheço
Me venham com desgraças
De graça ou na promoção
Joguem em meu quintal
Só o que não presta
Derrubem sobre mim
As dores que nem sentem
Tatuem o rancor
Nas minhas costas
Envenenem o meu café
Pois hoje,
Ninguém me salvará
Meu amor me deixou
Por um lugar distante
Que eu nem sei escrever o nome
Que o mundo venha
Estou só
Fresquinhas ou usadas
Pra alugar também serve
Quero desgosto
Pode ser de qualquer um
Até dos que não conheço
Me venham com desgraças
De graça ou na promoção
Joguem em meu quintal
Só o que não presta
Derrubem sobre mim
As dores que nem sentem
Tatuem o rancor
Nas minhas costas
Envenenem o meu café
Pois hoje,
Ninguém me salvará
Meu amor me deixou
Por um lugar distante
Que eu nem sei escrever o nome
Que o mundo venha
Estou só
15 de abril de 2007
Mais ou Menos
Apenas penso
Apenas menos
Penso
Durmo mais
Quero tudo
Menos mundo
Andar vai
Continuo
Vou profundo
No apenas
Dos muitos
Menos
Durmo pouco
Vem o sono
Durmo mais
Choro comprido
Dia longo
Mais curto
Que um ano atrás
Apenas mais um dia
Menos
Durmo um pouco
Mais
Apenas menos
Penso
Durmo mais
Quero tudo
Menos mundo
Andar vai
Continuo
Vou profundo
No apenas
Dos muitos
Menos
Durmo pouco
Vem o sono
Durmo mais
Choro comprido
Dia longo
Mais curto
Que um ano atrás
Apenas mais um dia
Menos
Durmo um pouco
Mais
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