1 de setembro de 2008

Esperança
tomo toda noite
goles
em taças
imundas

contorço
força que não mata

Esperança
descasca a pele pressa
inventa o sol
mas me deixa dormindo

esperança me espera
cotovela meus gemidos
tá na esquina
emboscada
contamina meu choro
apaga meu cigarro
inverte o fim
mas não diverte o começo